1. |
Palavras Nos Muros
03:42
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Quando não tem carona
Faço nos passos caminho
Plantas cobrem as palavras nos muros
Menos do que pinta o vizinho
Enfrento elevadores e filas
Entendo que as conversas dependem
E que nem sempre o que sai pela boca
É o que chega ao alto-falante
Imprevisto é quem vigia
Quando a gente desconfia
Mesmo que por covardia
Quando o outro desafia
Que é preciso agradar
Ser mais um não é somar
Que é preciso agradar
Ser mais um não é somar
Idolatria apostam em impostores
Apostas que valem uns milhões
São parasitas não são moradores
São visitas que matam anfitriões
Estranho indiscretamente
O que não for diferente
Desinventar é decadente
Sequer suficiente
Vocês não vão convencer
O que não me convém ser
Vocês não vão convencer
O que não me convém ser
Vocês não vão convencer
O que não me convém ser
Vocês não vão convencer
O que não me convém ser
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2. |
Simples Cidade
06:00
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Ontem era eu hoje expandiu
A afinidade o tempo espanou
E a simplicidade
Nossa exigência que fim levou?
Um fim de semana na infância
Fim da noite na adolescência
No instante em que pensa elegância
No instante em que dispensa paciência
E é tanta gente respondendo
Que a pergunta se perdeu no ar
Da vida é prudente duvidar
No mundo como ser não bem-vindo
Só é possível acreditar na imaginação
E é quando a voz não sai
Deus não se arrepende
Ontem era eu hoje expandiu
A afinidade o tempo espanou
E a simplicidade
Nossa exigência que fim levou?
Um fim de semana na infância
Fim da noite na adolescência
No instante em que pensa elegância
No instante em que dispensa paciência
E é tanta gente respondendo
Que a pergunta se perdeu no ar
Da vida é prudente duvidar
No mundo como ser não bem-vindo
Só é possível acreditar na imaginação
E é quando a voz não sai
Deus não se arrepende
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3. |
Indiferente
03:51
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Não sei por que ainda escondo
Palavras que não vão me incriminar
Não sei por que ainda respondo
Perguntas que nem tem que perguntar
Quem vai ver
Que eu fui lá
Tentar?
Indiferente é
E o que eu disser
Não vai nem fazer
Você pensar
Quem vai ver
Que eu fui lá
Quem vai ver
Que eu fui lá
Quem vai ver
Que eu fui lá
Quem vai ver
Que eu fui lá
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4. |
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Absurdo, denso, tenso
Fatalidade comum, dicionários
Ninguém se prende a sentimentos
Que não são presos
Alvy Singer’s Style
Amadurece, apodrece
Enfim, esquecer o próprio mantra
É o fim
Agora vai corrigir e corroborar
Os inúmeros pontos fracos e intervalos parcos de identidade
Quanto mais a faina de falar, falhar e demonstrar
Que idôneo é o antônimo perfeito para o personagem
Sendo assim, pra concluir
De que a adianta o argumento que equivale a reticências?
Yeah
Wooo
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5. |
312
04:21
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Sou narrador, protagonista
Expectador, comentarista
Do mundo que se
Finge de sério
Eu agradeço ao me ceder lugar
E a permissão de poder me expressar
Na história que só eu posso contar
Cantar
Sou amador, cronista
O diretor e o corte
Presentemente distraído
Pra sorte
Desobedeço princípios ancestrais
Frente às mitologias atuais
Que fecha os olhos, escolas e hospitais
Em paz
Trezentos e doze infinilhões de ontens
Desmentem crenças hegemônicas
Suas vitórias faraônicas
São metonímias, são irônicas
São perspectivas antagônicas
De gerações ainda afônicas
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Sussurruído Brazil
Sussurruído se propaga entre melodias, dissonâncias e glitch do rock alternativo dos anos 90, com ecos do empoeirado neon
post punk década de 80 e do indie cheio de glitter pós ano 2000.
Formada por Felipe Diniz, Iago Könhlein e Igor Könhlein, de Foz do Iguaçu, no Paraná, Brasil.
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